200 Fatores de Rankeamento no Google

Se você trabalha com marketing digital, certamente já se perguntou como o Google determina o posicionamento dos sites nos resultados da busca.

Já sabemos que é através de um algoritmo, que tenta apresentar os melhores resultados para o usuário que faz uma busca. Mas quais critérios ele utiliza para mostrar e ordenar as páginas, provavelmente você ainda não sabe.

Ok, nós vamos tentar desvendar esse mistério!

Neste post, você vai conferir os 200 fatores de rankeamento do Google para desenvolver melhores estratégias em SEO.

Mas antes, é preciso fazer algumas ressalvas…

O que é a lista de 200 fatores de rankeamento do Google

O Google nunca afirmou que utiliza exatamente 200 fatores de rankeamento e nunca revelou quais seriam eles. Então, esse é o primeiro ponto: essa lista não é uma verdade absoluta.

No entanto, em declarações sobre o buscador e as atualizações do seu algoritmo, os profissionais do Google já revelaram alguns desses fatores que compõem a lista, justamente para que o mercado amadureça em suas ações de SEO.

Então, se o Google revelou apenas alguns dados, como essa lista chegou a 200 fatores?

Aí entra a importância dos profissionais de SEO, que vivem debruçados em pesquisas, métricas e estatísticas para tentar desvendar os mistérios do algoritmo.

Empresas como a Moz e a Search Metrics realizam estudos periodicamente, em parceria com especialistas do mercado, para tentar entender as tendências dos mecanismos de pesquisa.

Então, é assim que você deve entender a lista de 200 fatores de rankeamento do Google: ela não prova nada sobre o algoritmo, mas mostra as características das páginas que conseguem melhor posicionamento, com base em estudos do mercado.

Alguns fatores são comprovados, outros são especulações, outros são controversos. Mesmo com essas ressalvas, é certo que cada item mencionado merece a sua atenção.

Entendido? Então vamos à lista!

10 principais fatores que MELHORAM o rankeamento

Em uma lista de 200 itens, precisamos priorizar! Selecionamos os fatores aos quais você deve dar mais importância:

  1. Conteúdo único e de valor

Essa é a essência do SEO: produzir conteúdo de qualidade para o usuário. Pense menos nos robôs e mais no que as pessoas estão buscando e gostariam de ver no seu site. O Google valoriza isso!

  1. Autoridade da página

PageRank foi o primeiro algoritmo criado por Larry Page há mais de 20 anos, baseado nos links que uma página recebe. Apesar da idade, ele ainda é usado, como o próprio Google afirma.

Porém, muitos profissionais preferem o Page Authority, métrica da Moz que promete mais transparência, atualizações e precisão que o PageRank. Você pode conferir o seu na ferramenta Open Site Explorer, da Moz.

  1. Autoridade do domínio

O posicionamento de uma página também é influenciado pela autoridade do seu domínio. Confira o seu Domain Authority também no Open Site Explorer.

  1. TrustRank

Com saber se seu site é confiável? “Diga-me com quem andas…”. O Google determina o seu TrustRank baseado em seus relacionamentos, ou seja, em quantos links você recebe de sites de confiança.

  1. Velocidade de carregamento

Esse é um dos fatores que o Google fez questão de anunciar: o tempo de carregamento dos sites influencia muito na experiência do usuário e, consequentemente, no rankeamento.

  1. Responsividade

Em abril de 2015, o Google anunciou que as páginas mobile-friendly ganhariam melhores posições nas buscas realizadas em dispositivos móveis.

  1. Certificado SSL e HTTPS

O Google informou que sites seguros, que usam Certificado SSL e HTTPS, ganham prioridade. Ainda não se percebeu impacto disso no rankeamento, mas esse fator deve ganhar força.

  1. Palavra-chave no título

O uso da palavra-chave é essencial na otimização, e o título é um dos fatores mais importantes do SEO On Page. Então, insira sua palavra-chave nele!

  1. Usabilidade

Quanto mais você facilitar a vida do usuário dentro do seu site, melhor será sua experiência. Usabilidade impacta em tempo de permanência, visualizações de página e taxa de rejeição.

  1. Arquitetura do site

Organização do conteúdo é essencial para usabilidade e ajuda o Google a entender suas páginas.

10 principais fatores que PIORAM o rankeamento

  1. Conteúdo duplicado

Conteúdo duplicado, tanto interno quanto externamente, reduz o posicionamento de uma página, pois prejudica a experiência do usuário.

  1. Conteúdo copiado

Conteúdo copiado nunca é legal para o Google. Ele tenta identificar o conteúdo original e rebaixa o posicionamento das páginas que copiaram. Isso vale também para imagens.

  1. Erros de HTML

Códigos “sujos” atrapalham a indexação e mostram que a página não tem qualidade.

  1. Inatividade

Se o Google encontra muitas vezes uma página em manutenção ou com erro interno de servidor (Erro 500), ela cairá no posicionamento ou nem será mais indexada.

  1. Erros de ortografia e gramática

Um site mal escrito pode ser um sinal de spam. Por isso, o Google evoluiu para valorizar os sites que não têm erros de ortografia e gramática.

  1. Links quebrados dentro da página

Links que levam para páginas inexistentes são um sinal de que o conteúdo está defasado.

  1. Taxa de rejeição

O momento em que um usuário acessa um link, não interage e deixa a página pode contar negativamente.

  1. Pop-ups

Pop-ups incomodam o usuário, por isso o Google não gosta delas.

  1. Esquemas de links

Esquemas de compra ou troca de links (inclusive guest posts excessivos e publieditoriais) violam as diretrizes do Google e são penalizados.

  1. Backlinks de sites com má reputação

Sites de má reputação com links para o seu site são um mau sinal.

Agora vamos ver outros fatores em nível de página, domínio e site que são relevantes no rankeamento.

40 Fatores de Página (On Page)

  1. Conteúdo útil

Para ganhar melhores posições, não basta criar conteúdo de qualidade – ele também precisa ser útil. Um exemplo é o bom posicionamento do Yahoo Respostas, que sempre busca trazer algo de útil para a vida das pessoas.

  1. Tamanho do conteúdo

Textos com 1000 palavras ou mais ganham pontos com o Google, pois tendem a ser mais aprofundados e relevantes do que com 500 palavras ou menos.

  1. Conteúdo multimídia

Vídeos, textos, imagens, infográficos etc. Quanto mais formatos diferentes, melhor.

  1. Conteúdo complementar

Calculadora, conversor de moedas, receitas interativas – esses são exemplos de conteúdos complementares que valorizam sua página.

  1. Palavra-chave no início do título

Segundo a Moz, quando mais próxima do início do título a palavra-chave estiver, mais fácil para o usuário ver e o Google entender.

  1. Palavra-chave na meta description

meta description não é um fator de rankeamento, mas inserir a palavra-chave na descrição é um importante para que ela apareça para o usuário, em negrito, nos resultados da busca.

  1. Palavra-chave na tag h1

A tag h1 ganha grande importância no rankeamento, por estar no topo da hierarquia das heading tags.

  1. Palavra-chave nas tags h2 e h3

As tags h2 e h3 estão abaixo da h1 na hierarquia das heading tags, mas também têm sua importância. Mas lembre-se de utilizar a palavra-chave nelas com naturalidade.

  1. Palavra-chave na URL

Importante fator do SEO On-Page: a estrutura da URL deve ser amigável e conter a palavra-chave.

  1. Palavra-chave no início do texto

As primeiras 100 palavras do texto ganham uma atenção maior do Google, por isso devem conter a palavra-chave da página.

  1. Densidade da palavra-chave

Refere-se á quantidade de vezes que a palavra-chave é inserida no texto. Ela deve aparecer naturalmente, com bom senso, de modo que o Google consiga identificá-la como importante. Mas esse é um fator controverso, pois o algoritmo usa outros critérios mais inteligentes.

  1. Semântica da palavra-chave no conteúdo

Termos que transmitem o mesmo sentido da palavra-chave (sinônimos, ocorrências parciais etc.) podem ser usados no texto para esclarecer seu significado ao Google. Por exemplo, o uso da palavra “nota” pode se referir à “nota fiscal”, “nota musical”, “nota no colégio” etc.

  1. Semântica da palavra-chave no título e na meta description

Esses termos similares podem ser usados também no título e na meta description.

  1. Ordem dos termos na palavra-chave

O Google prioriza sites otimizados para a palavra-chave que corresponde exatamente à busca. Por exemplo, para quem busca por “como fazer feijão”, um site otimizado para “como fazer feijão” vai ter melhor posicionamento do que para “feijão como fazer”.

  1. Otimização de imagens

Para entender o que uma imagem mostra, o Google precisa da ajuda das tags alt (texto alternativo) e src (nome do arquivo). Se a palavra-chave aparecer nelas, melhor.

  1. Listas

Listas melhoram a escaneabilidade de um texto e tendem a engajar o leitor, melhorando o tempo de permanência na página.

  1. Intertítulos

Outro fator importante de escaneabilidade é a inserção de intertítulos no texto.

  1. Parágrafos curtos

Um bloco enorme de texto não dá vontade de ler, não é? Encurte os parágrafos e torne seu conteúdo mais atraente.

  1. Canonical Tag

O uso da Canonical Tag corrige problemas de conteúdo duplicado dentro do seu site e melhora a indexação pelo Google.

  1. Atualização do conteúdo

O algoritmo procura priorizar conteúdos mais atualizados, embora outros fatores tenham mais peso. Para algumas páginas, a data de atualização é exibida nos resultados.

  1. Consistência da atualização do conteúdo

Não importa só atualizar os conteúdos, mas principalmente atualizar com consistência. Não basta trocar algumas palavras; é preciso trazer algo novo para o usuário.

  1. Frequência da atualização do conteúdo

A frequência em que os conteúdos são atualizados também é importante.

  1. Qualidade dos links para páginas externas

Ter links para páginas externas de qualidade pode ser um sinal de que você é confiável.

  1. Conteúdo das páginas externas com link

O conteúdo das páginas para as quais você dá links pode ser um indicativo para o Google.

  1. Quantidade de links para páginas externas

Cuidado: criar links para páginas externas excessivamente pode parecer spam.

  1. Quantidade de links internos para a página

O número de links dentro do site para uma página interna dá indicativos da sua importância.

  1. Qualidade dos links internos para a página

Receber links internos de páginas com autoridade melhora o posicionamento de uma página.

  1. Texto-âncora do link interno para a página

O texto-âncora é uma informação importante para o Google entender o assunto da página de destino. Porém, como foi muito usado para spam, é bom usar diferentes variações, não só a palavra-chave.

  1. Nível de leitura

O Google consegue inferir se seu conteúdo é básico, intermediário ou avançado. Mas não se sabe qual tipo ele rankeia melhor. Esse é um fator que ainda merece estudos.

  1. Links de afiliados

Usar links de afiliados não é um problema; o erro é usá-los em excesso. O Google desconfia.

  1. Dados estruturados (Schema.org Rich Snippets)

Rich Snippets são marcações no código de uma página que oferecem informações extras nos resultados da busca, como breadcrumbs e classificação em reviews. Eles não são um fator de rankeamento, mas geralmente atraem mais cliques.

  1. Comprimento da URL

URLs curtas e objetivas são lidas e compreendidas mais facilmente pelo usuário.

  1. Caminho até a página

Quanto mais próxima da home uma página está, mais relevante ela é.

  1. Categoria da página

A categoria em que a página está inserida deve fazer sentido para o Google. Por exemplo, uma página sobre fogão deve estar dentro da categoria Eletrodomésticos.

  1. Referências e fontes

A citação de referências e fontes de onde você tirou determinado dado é um sinal de qualidade, além de uma informação valiosa para o leitor.

  1. Prioridade da página no Sitemap

A hierarquia das páginas é informada ao algoritmo pelo arquivo sitemap.xml e pode influenciar no rankeamento.

  1. Outras palavras-chave

Um sinal de qualidade do conteúdo é o rankeamento para várias palavras-chave, não só uma.

  1. Idade da página

Embora o Google prefira conteúdo novo, uma página antiga mas regularmente atualizada também ganha pontos.

  1. Layout da página

layout melhora a usabilidade, aumentando o tempo de permanência na página.

  1. Domínios estacionados (Parked Domains)

São páginas que apenas informam que o domínio está registrado, com nenhum conteúdo além de anúncios. O Google não mostra Parked Domains nos resultados.

9 Fatores de Domínio

  1. Palavra-chave no domínio

O site que tem a palavra-chave no domínio ganha uma bonificação, e o Google ainda coloca o termo buscado em negrito nos resultados.

  1. Palavra-chave no início do domínio

Se a palavra-chave aparece no início do domínio, melhor ainda!

  1. Palavra-chave no subdomínio

A palavra-chave no subdomínio também conta pontos, porém com muito menos peso.

  1. Domínios exatos

Refere-se à correspondência exata entre a palavra-chave e o nome do domínio. Geralmente é um fator importante, mas o Google passou a ser mais criterioso, porque esse recurso foi muito usado para manipulações.

  1. Idade do domínio

Matt Cutts, engenheiro do Google, explicou que a idade do domínio não é um fator tão importante. Para ele, vale mais o quanto esse domínio foi relevante ao longo do tempo.

  1. Extensão de país (ccTLD – country code Top Level Domain)

Sites com extensão de país ao final do endereço (.br para Brasil, .es para Espanha etc.) dão indicativos claros ao Google de onde são e para quem devem ser exibidos.

  1. Histórico do domínio

Se um domínio já sofreu penalizações, isso conta negativamente.

  1. Whois privado

Manter os dados de Whois do domínio privados pode ser um sinal negativo para o Google.

  1. Whois penalizado

Se um proprietário de domínio já foi penalizado, é possível que o Google rebaixe todos os sites em sua propriedade.

11 Fatores de Site

  1. Sitemap

O arquivo sitemap.xml informa ao Google todas as páginas do seu site. Ele ajuda no rastreamento, especialmente de conteúdos novos.

  1. Breadcrumbs

Breadcrumbs indicam o caminho para chegar a uma página (como Casa > Quarto > Camas). Elas situam o usuário e o Google quanto à arquitetura do site.

  1. Fale Conosco

Fornecer uma página ou simplesmente os dados de contato é um indicativo de confiabilidade.

  1. Atualizações do site

Um site que é frequentemente atualizado tem prioridade.

  1. Número de páginas

O número de páginas por si só não é um fator de rankeamento, mas quanto maior o número, maior a quantidade de conteúdos indexados.

  1. Localização do servidor

A localização do servidor pode influenciar na exibição das suas páginas em diferentes regiões.

  1. Termos de uso e privacidade

Mais um sinal de confiabilidade: se você é transparente com os usuários, então é confiável.

  1. Google Analytics e Google Search Console

Integrar os serviços do Google ao seu site fornece informações mais completas para o buscador realizar o rankeamento.

  1. Meta Descrição duplicada

Como já dissemos, o Google não gosta de conteúdo duplicado. Meta descrições devem ser únicas para cada página.

  1. Avaliações e reputação

O Google diz: “tratar mal seus consumidores é mau negócio”.  Avaliações e reviews negativos não são um fator de rankeamento, mas prejudicam a reputação do seu site.

  1. Sites listados no DMOZ

DMOZ é um dos primeiros e maiores diretórios de links do mundo e se tornou uma biblioteca de referência. Ter um site listado lá pode contar pontos.

43 Fatores de Backlinks (Off Page)

Backlinks são os links que você recebe de outros sites. A relação com o mercado é um dos pontos mais importantes para o Google entender a relevância de um site. As estratégias de linkbuilding, são, ao lado do conteúdo de qualidade, consideradas o principal fator de rankeamento.

Conheça os fatores:

  1. Naturalidade

Um site que usa backlinks naturalmente, só quando eles são realmente interessantes para o seu público, são muito mais relevantes para o Google.

  1. TrustRank do site com backlink

O nível de confiança do Google no site que deu o backlink ajuda a determinar o quanto ele deve confiar no seu.

  1. Autoridade da página do backlink

Receber links de páginas com um bom Pagerank ou Page Authority conta pontos.

  1. Autoridade do domínio do backlink

A autoridade do domínio que deu o backlink também é importante.

  1. Idade do domínio do backlink

A idade do domínio do backlink conta para você, mas muito pouco.

  1. Idade do backlink

Backlinks mais antigos podem ser mais valiosos do que os novos.

  1. Extensão de país (TLD) do domínio

A extensão de país do domínio que deu o backlink pode ajudar seu site no ranking de determinado país.

  1. Variedade de domínios com backlinks

Uma página com backlinks vindos de diversos domínios diferentes ganha mais importância.

  1. Variedade de IPs com backlinks

Um site com backlinks vindos de diversos IPs também ganha mais prioridade.

  1. Quantidade de páginas com backlinks

Quando mais páginas derem links para você, melhor.

  1. Tags das imagens com backlinks

Quando o backlink está em uma imagem, as tags alt e src informam ao Google o que ela representa e o que tem a ver com a sua página.

  1. Backlinks de domínios .edu e .gov

Geralmente, páginas de .edu e .gov têm autoridade, por isso é bom receber links delas.

  1. Backlinks de concorrentes

Você merece um prêmio se até um concorrente cria um link para o seu site! O Google também acha isso.

  1. Backlinks da página inicial

Links feitos na página inicial de um site têm mais peso do que nas páginas internas.

  1. Guest posts

Guest Blogging já passou por muitos questionamentos. Atualmente, backlinks em guest posts só valem a pena se forem em blogs relevantes para o seu nicho, com textos-âncora naturais e com conteúdos relevantes para o público daquele site.

  1. Qualidade do conteúdo na página do backlink

Conteúdos originais, úteis, de qualidade transmitem mais valor para o backlink.

  1. Tamanho do conteúdo na página do backlink

Assim como na sua página, o tamanho do texto indica a profundidade do conteúdo. Quanto maior, melhor.

  1. Backlinks contextuais

Links inseridos naturalmente no texto têm mais valor, pois estão inseridos dentro de um contexto, que torna mais fácil a compreensão do Google.

  1. Localização do backlink no conteúdo

Links no início do texto valem mais do que no meio ou no final.

  1. Localização do backlink na página

Um link no meio do texto vale mais do que no rodapé, na barra lateral ou na caixa de comentários, por exemplo. Isso demonstra naturalidade na citação.

  1. Texto em torno do backlink

Já dissemos que o Google é capaz de compreender o contexto em que um link está inserido. Então, se ele estiver em uma página de reclamações, é prejuízo para o seu rankeamento.

  1. Semântica do backlink

O contexto do backlink ajuda o Google a entender o significado da palavra-chave, como o caso da palavra “nota” que citamos anteriormente (“nota musical” ou “nota do colégio”?).

  1. Texto-âncora do backlink

O texto-âncora é um importante fator do backlink, pois descreve o que o usuário e o Google irão encontrar na página de destino. Mas vale lembrar: use diferentes variações, ou até mesmo o nome da sua marca, para não ser interpretado com spam.

  1. Título do link

O texto que aparece quando o mouse passa por cima de um link é o seu título. Ele também pode influenciar no rankeamento.

  1. Links nofollow

Receber links “nofollow” não é um problema – eles apenas não transmitem autoridade, só o tráfego. O problema é quando muitos links para o seu site usam esse parâmetro. Mau sinal.

  1. Diversidade dos backlinks

Ter todos os backlinks vindos de uma só fonte (por exemplo, fóruns e comentários de blogs) pode ser sinal de spam.

  1. Relevância do domínio

Um domínio sobre carros que gera link para um salão de beleza não faz muito sentido, certo? O domínio do backlink deve ser relevante dentro do seu mercado de atuação.

  1. Relevância da página

A mesma lógica vale para a página: ela também deve ser relacionada à página de destino.

  1. Palavra-chave no título da página

Se a sua palavra-chave estiver no título da página que deu o backlink, melhor para o posicionamento. Significa provavelmente que são dois especialistas no assunto.

  1. Velocidade positiva de ganho de backlinks

É importante sempre se manter ganhando links – sinal de que você está sempre aumentando sua popularidade.

  1. Velocidade negativa de ganho de backlinks

Se o Google perceber que o número de backlinks que você ganha está baixando, ele pode entender que sua popularidade está caindo.

  1. Páginas de hub

Ganhar links de páginas que são consideradas um “hub”, ou seja, que centralizam determinado assunto, pode ser um ponto positivo.

  1. Sites com autoridade

Receber links de sites que são considerados uma autoridade no assunto conta muitos pontos.

  1. Backlink do Wikipédia

Os links do Wikipédia são “nofollow”, ou seja, não transferem autoridade, mas geram grande tráfego para o seu site, por isso é interessante tê-los.

  1. Backlinks de sites reais

Uma estratégia de link building deve focar em sites reais, de marcas ou pessoas reais. Existem muitos sites falsos, usados apenas para gerar links e fazer spam.

  1. Conteúdo gerado pelo usuário (UGC – User Generated Content)

O Google consegue diferenciar se o conteúdo foi produzido pelo autor do site ou por um usuário. Ele valoriza quando o UGC, por serem conteúdos originais e autênticos.

  1. Sitewide links

Sitewide links são aqueles presentes em todo o site, como no rodapé ou no cabeçalho. Segundo Matt Cutts, o Google interpreta sitewide links como um só.

  1. Redirecionamentos 301

Matt Cutts explica que links de redirecionamento 301 transmitem a mesma autoridade que os links originais. Se há alguma perda para o rankeamento, ela é insignificante.

  1. Links recíprocos

Se o Google identificar o surgimento de muitos links de um site para o outro e vice-versa, pode interpretar como um esquema de troca de links, que ele não gosta.

  1. Excesso de redirecionamentos 301

Porém, muitos links de redirecionamento 301 para o seu site podem ser um mau sinal.

  1. Quantidade de links para páginas externas

Quanto mais links externos houver em uma página, menos autoridade ela transmitirá para cada um deles.

  1. Backlinks em fóruns

Links divulgados em fóruns perderam força devido às práticas de spam.

  1. Backlinks “patrocinados”

Palavras como “patrocinado” ou “parceiro” próximas ao backlink podem ser lidas pelo Google e isso ser interpretado como compra de links.

9 Fatores de Interação do Usuário

O modo como os usuários interagem com um site ou uma página dá indicativos ao Google sobre a qualidade do seu conteúdo e o quanto eles merecem um melhor posicionamento. Além da taxa de rejeição, que já citamos, conheça outros fatores:

  1. CTR para uma palavra-chave

A taxa de cliques de uma página para determinada palavra-chave é um fator de rankeamento.

  1. CTR para todas as palavras-chave

A taxa de cliques para todas as palavras-chave que a página aparece também é um fator de rankeamento.

  1. Tempo de permanência (time on page)

O tempo que um usuário fica no site indica, teoricamente, o quanto seu conteúdo é engajador. É um dos principais fatores de rankeamento, como você pode ver neste post!

  1. Tráfego direto

Quando um usuário digita a URL da página diretamente na barra do navegador, o Google entende isso como um ponto positivo.

  1. Visitantes frequentes

Quanto mais visitantes retornarem à página, melhor para o rankeamento.

  1. Favoritos do Chrome

O Google consegue identificar quais páginas foram adicionadas aos “Favoritos” no Chrome, e isso possivelmente conta pontos.

  1. Barra de ferramentas

Mais uma informação coletada do Chrome é a barra de ferramentas. Porém, ninguém sabe exatamente quais dados o Google utiliza.

  1. Comentários

O número de comentários em uma página é um excelente sinal de que o conteúdo é relevante para o usuário.

  1. Sites bloqueados

Uma extensão do Google Chrome permite bloquear sites indesejados dos seus resultados de busca. Se um site for bloqueado por muitas pessoas, isso pode ser um mau sinal.

18 Fatores do Funcionamento do Algoritmo

Alguns detalhes de funcionamento do mecanismo de busca podem influenciar na exibição e na ordem dos resultados.

  1. Atualização nos resultados

O algoritmo dá preferência por exibir resultados mais atualizados, mas não sempre. Se a qualidade do conteúdo de uma página mais antiga for melhor, ela ganha prioridade.

  1. Diversidade nos resultados

Quando a busca é por uma palavra ambígua (como “nota”, “laranja” etc.), ele mostrará resultados diversos para tentar acertar a intenção do usuário.

  1. Histórico de pesquisa do usuário

Com o histórico de pesquisa, os resultados vão se tornando mais certeiros. Por exemplo, nas buscas ambíguas, o Google já saberá qual a intenção do usuário.

  1. Histórico de navegação do usuário

As páginas que o usuário costuma acessar são exibidas com prioridade.

  1. Geotargeting

O Google prefere apresentar resultados na região em que o usuário realiza a busca.

  1. Safe Search

Nas configurações de pesquisa do Google, é possível ativar o Safe Search, que elimina dos resultados conteúdos impróprios para menores.

  1. Círculos do Google Plus

Se os resultados contêm links de usuários que estão nos seus círculos do Google Plus, eles aparecerão com destaque para você.

  1. Diversidade de domínio nos resultados

O Google busca exibir domínios diversos nos resultados.

  1. Grandes marcas

Grandes marcas também podem ganhar um posicionamento melhor na busca.

  1. Easter Eggs

O Google tem certa dose de humor. Experimente digitar “atari breakout” na busca por imagens… Até isso pode influenciar no rankeamento!

  1. Denúncias DMCA

DMCA é uma lei de direitos autorais dos EUA. Sites denunciados perdem posicionamento.

O Google também exibe alguns resultados mais precisos para o usuário. Por exemplo, para buscas de assuntos atuais, links de portais de notícias aparecem em destaque. Conheça algumas dessas verticais que também contam como fatores de rankeamento:

  1. Google Imagens

  2. Google Vídeos

  3. Google Shopping

  4. Google Mapas

  5. Google Notícias

  6. Google Voos

  7. Google Livros

10 Fatores Sociais

Os sinais sociais são um tema polêmico. Eles são ou não são fatores de rankeamento?

Matt Cutts explica que o Google não é capaz de indexar tudo o que é produzido nas redes sociais, afinal o volume de conteúdo é enorme e muitas vezes privado. Além disso, elas são muito voláteis: números e relacionamentos mudam constantemente. Por isso, sinais sociais não seriam um fator confiável para o Google incluir em seu algoritmo.

Provavelmente, o que existe é uma correlação: páginas que têm excelente desempenho nas redes tendem a ter um conteúdo tão incrível, que atraem também outros sinais (como backlinks) que realmente impactam no posicionamento.

Outra perspectiva é que as redes sociais colaborem indiretamente: quanto maior o alcance nas redes, maior é a possibilidade de receber visitas e backlinks.

Portanto, provavelmente o engajamento nas redes não seja mesmo um fator de rankeamento. Porém, você pode ficar de olho nesses fatores, que testes de correlação identificaram como sinais sociais comuns a páginas com bom posicionamento:

  1. Número de tweets com backlinks

  2. Autoridade das contas que geram backlinks no Twitter

  3. Número de interações e compartilhamentos no Facebook

  4. Autoridade dos perfis no Facebook que interagem

  5. Número de pins no Pinterest

  6. Votos em sites de compartilhamento social (Reddit, Stumbleuppon, Digg etc.)

  7. Número de +1’s do Google Plus

  8. Autoridade das contas no Google Plus que interagem

  9. Contexto (texto em torno do link na publicação)

  10. Botões de compartilhamento social nas páginas do site

12 Fatores de Marca

Para o Google, detectar que uma marca realmente existe é importante para determinar seu posicionamento nas buscas e evitar sites falsos. Veja alguns fatores que ajudam a evidenciar a existência na web de uma marca:

  1. Citação da marca nos textos-âncora dos backlinks

  2. Buscas pela marca no Google

  3. Página no Facebook com fãs

  4. Perfil no Twitter com seguidores

  5. Ter uma página no LinkedIn

  6. Ter os colaboradores listados no LinkedIn

  7. Perfis e páginas atuantes nas redes sociais

  8. Número de seguidores RSS

  9. Inclusão da empresa no Google Meu Negócio

  10. Citação da marca em sites de notícias

  11. Citação da marca sem link em sites diversos

O Google reconhece a citação de uma marca e o contexto em que está inserida. Somente a menção, mesmo sem link, já pode ajudar no rankeamento.

  1. Pagamento de impostos

Em alguns casos, o Google consegue identificar se o site está relacionado a um negócio que paga impostos, o que demonstra a existência real da marca.

12 Fatores de Spam On Page

O Google sofisticou o seu algoritmo para que consiga detectar ações de spam e rebaixe a posição da página automaticamente ou até deixe de indexá-la. Conheça algumas dessas más práticas:

  1. Conteúdo de baixa qualidade

Páginas de pouco ou nenhum valor para o usuário passaram a cair nos resultados em 2011.

  1. Links para sites com má reputação

Seu nível de confiabilidade cai quando suas páginas criam links para sites de má reputação.

  1. Cloaking ou redirecionamento

Refere-se ao site que exibe um conteúdo para os robôs e outro para o usuário, ou redireciona a pessoa para uma página diferente da que o Google viu.

  1. Keyword stuffing

Essa é uma prática muito comum de spam: encher o site com palavras-chave. Além de ser trapaceira, gera uma péssima experiência ao usuário.

  1. Keyword stuffing em meta tags

O excesso de palavras-chave pode ocorrer também nas meta keywords, na meta description, na tag title, entre outras.

  1. Otimização excessiva da página

Quando o Google percebe que a otimização está forçada e prejudicando a experiência do usuário, o site pode ser penalizado.

  1. Anúncios excessivos acima da dobra

Grande quantidade de anúncios “acima da dobra” (ou seja, antes da rolagem) indica spam.

  1. Links de afiliados escondidos

Sites com links de afiliados disfarçados por meio de cloaking são penalizados.

  1. Sites afiliados

Páginas de afiliado superficiais, sem valor algum para o usuário, também caem nos resultados.

  1. Conteúdo automatizado

Conteúdo sem sentido gerado automaticamente é uma técnica de spam agressiva, identificada facilmente pelo algoritmo.

  1. Excesso de links nofollow

Usar muitos links “nofollow” significa que você não quer transmitir sua autoridade para ninguém, ou que você não confia em ninguém. Para o Google, isso pode parecer fraude.

  1. IP marcado como Spam

Ter um site em um IP marcado como spam é um péssimo sinal.

10 Fatores de Spam Off Page

  1. Ganho excessivo de backlinks

Um súbito e excessivo crescimento no número de backlinks é sinal de spam.

  1. Muitos links de baixa qualidade

Receber muitos links vindos de caixa de comentários ou fóruns também é sinal de spam.

  1. Relevância do domínio

Sites que recebem grande quantidade de links de domínios que não estão relacionados ao seu negócio podem cair nos resultados.

  1. Muitos backlinks do mesmo IP

Receber muitos links de um mesmo IP é sinal de spam.

  1. Texto-âncora repetido em excesso

Quando o texto-âncora com a palavra-chave é usado excessivamente ao longo do site, o Google identifica como spam.

  1. Penalização manual

Mesmo passando livre pelos algoritmos, o site pode ser removido manualmente pela equipe do Google dedicada à identificação de spams.

  1. Esquemas de links temporários

Esquemas de compra ou troca de links podem ser temporários: os links são criados e rapidamente removidos. Mas o Google também consegue identificar isso.

  1. Google Sandbox

Ainda é um mistério se o Google realmente usa isso, mas alguns profissionais dizem que sites novos que já começam com bom posicionamento caem em um filtro (o “sandbox”) para analisar se há alguma manipulação.

  1. Disavow Links

Essa ferramenta combate o SEO negativo, pois permite solicitar ao Google que desconsidere os backlinks de fontes duvidosas ou hackeadas que você recebe, mantendo sua reputação em dia.

  1. Pedido de reconsideração

Depois de ser penalizado, um site pode corrigir seus erros, fazer um pedido de reconsideração e, se o Google aceitar, retomar seu rankeamento.


Fim da lista! Pronto para aplicar no seu site?

Definitivamente, não temos controle sobre o algoritmo. Essa lista de 200 fatores de rankeamento do Google, inspirada nesta página, ajuda a entender as tendências em SEO, mas está longe de ser definitiva.

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